Algo precisa cair por Terra Antes de cair do Céu Olha pra vida, como ela é bela! Mas ninguém parece perceber Rodear-se de falsos profetas Que anunciam o caminho do Céu Não existe uma cura concreta Para o que o homem não está disposto a ver Renegando os sentimentos do poeta Olho pra estrelas e espero o fim O fim do que é distópico E de deuses vestidos de cetim Não é fácil entender o óbvio E nem é tão óbvio assim Acordar e abrir os olhos E enxergar tudo que assombra a mim A loucura não está no ópio E não é tão mentirosa assim Linhas de frente, linhas de ódio Uma guerreira faminta saindo de mim E se o que eu sei não for verdade Foi um mito que segui imprecisa? Esperarei pra retirar as vendas O segundo Sol que falava a poetisa