Maurício se achava bonito E como cantor era bem sucedido Mas sempre tinha aquilo Que guardava entre as pernas E não lhe deixava tranquilo Talvez seu exibicionismo Para a diarista da casa Não fora compreendido E a hora talvez fosse aquela Para conquistar sua libido Aumentou o falo E eu nem te falo O volume que a calça ficou Aperreou Maria Bia Aí como ele queria Com ela fazer amor E a estudante de enfermagem O playboy desvirginou E se achando o maioral Pegou todas que viu Ele não era imoral Só o galã do Brasil Mas hoje diz pra quem invejou-lhe Deus te Louvre Deus te Louvre Deus te Louvre O cantor iria posar pelado E ter a atenção que almejou Mas umas bolhas no falo amado Surgiu de sobressalto Em forma de couve-flor Tímido, ele seguiu calado E pra tal revista não posou Quisesse ele ter se cuidado Vergonha ter passado Evitaria todo o terror E continuou cantando seu forró Quando o falo começou a sangrar Disse pra mãe, que teve dó O levou pro médico E o obrigou a se tratar O médico o examinou e constatou Que tinha HPV por lá Mas a pior notícia Minha santa Maria Era que o falo deveria amputar E sempre diz pra quem invejou-lhe Deus te Louvre Deus te Louvre Deus te Louvre Maurício guardou o sêmen E como adolescente Começou a chorar Ainda iria ficar careca Para o câncer maldito Não se espalhar Aí ressurgiu Maria Bia Sua velha diarista Como enfermeira particular Ela riu bem alto Disse: Gatinho castrado Tinha conseguido se vingar Depois comprou um falo de brinquedo Disse que o segredo era aquilo usar O convidou para a festa Que tirana era aquela! Conseguiu fazer ele gozar E o câncer tratou Com Maria Bia casou E ela o levou à loucura Quando posou nua na gravidez Das menininhas Sol e Lua Mas ainda diz pra quem invejou-lhe Deus te Louvre Deus te Louvre Deus te Louvre