Por entre seus muros com cercas, tente ver além do quintal Nos becos e esquinas as almas perdidas não querem seu mal Dentro dessa estranha e normal, mania em falar sobre amor Enxergam o que querem sem compreender, o peso da dor Eu quis mudar o mundo sendo um vagabundo aos olhos de quem vê Esperei respostas de quem deu as costas e não quis saber Tão injusto viver, em camadas tão desiguais O fato de querer vencer nunca se satisfaz Por que somos assim serem tão individuais? Crucificando tudo sem se auto avaliar E alimentando um ego que nos faz apodrecer Num mundo tão hostil indiferente aos demais Seguir fingindo que as coisas estão tudo normais De uma forma ou de outra, me diz o que é que mais vale entre nós? Há bastante por onde plantar o amor E o amanhã se tornará um futuro melhor Onde o sentido maior do viver, seja amar E seja o amor