Quantos correm brancos, Quantos sofrem pretos, Espertos pelos becos, Caliente nos botecos. Filhos de nosso filhos, Vidas que morrem em vidas, Futuro que improvisa, Imprevisto pra nossa lida. Salve o tempo, salve a história, Salve a memória desse nosso país, Tem gente morrendo de fome E a chuva afogando homem sem terra, sem raiz.