Minha mãe, eu sou do tempo, da força que a água tem Minha mãe, eu sou do tempo, da força que a água tem Sou do mistério do vento, que não sabe donde vem Sou do mistério do vento, que não sabe donde vem Esta voz que canta em mim, não a canta mais ninguém Esta voz que canta em mim, não a canta mais ninguém Sou do mistério do fado, que não sabe donde vem Sou do mistério do fado, que não sabe donde vem Minha mãe, dai-me o talento, que só o poeta tem Que eu sou como o próprio vento, que não sabe donde vem Que eu sou como o próprio vento, que não sabe donde vem Minha mãe, o vosso amor, pouco ou nada quase sem Sou como a própria flor, que não sabe donde vem Sou como a própria flor, que não sabe donde vem Minha mãe, eu sou do tempo, da força que o fado tem Minha mãe, eu sou do tempo, da força que o fado tem Sou do mistério do vento, que não sabe donde vem Minha mãe, eu sou do tempo, da força que o fado tem Minha mãe, eu sou do tempo, da força que o fado tem Minha mãe, eu sou do tempo, da força que o fado tem Sou do mistério do vento, que não sabe donde vem Sou do mistério do vento, que não sabe donde vem