A sina é essa, morrer para viver Anos de açoite, a liberdade faz correr O sorriso no rosto, escorre as lágrimas Da criança ao idoso é muito lastima É assim nesse sistema podre, lama por todo lado Do patrão ao banqueiro dando coice E a gente só trabalha para sobreviver A saga do pobre com sede de obter O valor de quem trabalha não bota pão na mesa Já de quem explora, a classe burguesa Jorra sangue, apavora, tira vidas à queima Bilhões em malas enche os bolsos das empresas Desse lado aqui a chama permanece acesa Sabendo que um dia, queremos a defesa De uma vida plena, abundante e riqueza Sem tristeza, sem lamento e vidas ilesas O nosso povo está morrendo, sem perspectiva Sem saber o que fazer, não estanca o sangramento Correm do sofrimento, sem emprego e estudo Encarcerados no sistema de descontentamento Brigas é necessário, nossos direitos conquistados Revolucionar é preciso, sem governos, sem patrões Viver até o fim, lutar em campo minado Formar motins e arrancar desses ladroes Toda riqueza é nossa por direito Calos nas mãos, preconceito Prédios, fabricas, escolas por nós bem feito Corpos no chão, sangue escorrido, como sujeito A luta é grande mais não pode parar Tomar consciência e o povo organizar Devolver tudo que é nosso na tomada de poder Vão reparar nossa história de 500 anos para cá