Desumbigalizando a vida que arde Desfazendo o encanto da sereia Vou me refazendo nesse campo Nessa história, a minha própria teia Desencarnando de toda a densidade Da matéria-prima que incendeia Vou regurgitando a minha arte Porque a sorte não clareia Não haverá ranço de minha parte Nem surgirá mansa uma cadeia É somente o Sol da autonomia Ressurgindo nas areias