O meu castelo tem um quarto só (ê que beleza!) E amianto pra cobrir minha cabeça O meu guarda roupa é feito de uma só gaveta E mora lá, um passarinho verde da esperança (Quem tenta) Quem tenta incessantemente alcança No balanço das andanças aprendi sobreviver (No balanço, ‘cumpadi) Quem tenta incessantemente alcança No balanço das andanças aprendi sobreviver (vambora!) Vida dolorida pra lá de sofrida Pra encher a barriga é preciso suar Banho de caneco, partiu pro boteco Pagode e cerveja pra anestesiar Valei-me poderoso Deus, olhai esse pobre aprendiz Não tenho dinheiro, nem carro maneiro Meu samba me basta, me deixa feliz Valei-me poderoso Deus, olhai esse pobre aprendiz Não tenho dinheiro, nem carro maneiro Mas eu sou feliz O meu castelo tem um quarto só E amianto pra cobrir minha cabeça O meu guarda roupa é feito de uma só gaveta E mora lá, um passarinho verde da esperança (Quem tenta! Quem tenta!) Quem tenta incessantemente alcança No balanço das andanças aprendi sobreviver Quem tenta incessantemente alcança No balanço das andanças aprendi sobreviver Vida dolorida pra lá de sofrida Pra encher a barriga é preciso suar Banho de caneco, partiu pro boteco Pagode e cerveja pra anestesiar Valei-me poderoso Deus, olhai esse pobre aprendiz Não tenho dinheiro, nem carro maneiro Meu samba me basta, me deixa feliz Valei-me poderoso Deus, olhai esse pobre aprendiz Não tenho dinheiro, nem carro maneiro Mas eu sou feliz! (E lalaiá, laiá laiá laiá) (E lalaiá, laiá laiá laiá) (E lalaiá, laiá laiá laiá) Foi no balanço das andanças que aprendi sobreviver (Canta! Canta!) O lalaiá (e lalaiá, laiá laiá laiá) (E lalaiá, laiá laiá laiá) é laiá (E lalaiá, laiá laiá laiá) No balanço das andanças aprendi sobreviver O meu castelo tem um quarto só (Não tenho dinheiro, nem carro maneiro) (Meu samba me basta, me deixa feliz, negô)