O pouco que tem Condena o explorado a se calar O medo da perda massacra Paralisa Não deixa caminhar Entrega ao carrasco a inocência, a decência O controle de si Entrega ao carrasco a inocência, a decência O controle de si A consequência Suportar o esvaziamento da vida Viver pelo pouco, pelo outro Por qualquer motivo que não seja por si ou pelos seus Aceitar o amargo dos sonhos desfeitos Destroços de um ideal de um mundo que não existirá Entrega ao carrasco a inocência, a decência O controle de si Entrega ao carrasco a inocência, a decência O controle de si O conformismo Gerado pelo medo da perda Impediu o avanço, aceitou a derrota Sem nunca tentar Nunca tentar lutar E por fim A decadência De levar uma vida não viva E restando o último suspiro, ao vulnerável Que descobre prestes a morrer Que viveu uma vida em vão A decadência De levar uma vida não viva E restando o último suspiro, ao vulnerável Que descobre prestes a morrer Que viveu uma vida em vão