Reza a lenda que numa sexta-feira Com a Lua cheia elevando-se no céu Em sua canoa ele desce o rio Sob a sombra do seu chapéu Ponteando sua viola Em meio à escuridão Fazendo todos fecharem as janelas E ajoelhar-se em oração O que faz tanta gente estremecer? Seria a misteriosa afinação? Um timbre capaz de entorpecer Fonte de medo e fascinação Rio abaixo em sua canoa Sua viola ele ponteia Com mistério ela ressoa E o medo ele semeia Rio abaixo ele sumiu Lá depois da curva do rio Com a sua viola a toar Sob a luz do luar Rio abaixo em sua canoa Sua viola ele ponteia Com mistério ela ressoa E o fascínio ele semeia Rio abaixo ele sumiu Depois da curva do rio Disse: Se queres tais segredos revelar Deves à cruz renunciar