Ali na beira do rio Ao trote, um gaucho de allá Costeando o povoado antigo Bombeia o lado de cá Se Ilama Tarico Sanchez Caté que habla en avá Tiene un ranchito en la costa Y una linda e dulce cuñá Sus hermanos son su perro Su caballo y el chajá Sua chinoca e sua guitarra E um galito batará Su voz de selva dormida Tiene una magia ipú porã Se aninha na sua guitarra Soltando um feitiço avá Sua voz de selva dormida Com lume de boitatá Destila aromas de campo Com flor de m'burucuya Tarico Sanchez, paisano O vento manda pra cá O gosto índio do teu canto Querido hermano cambá Em cada bolicho, paisano A alma da terra, solta, andará Nesse teu canto chamamecero Silvo de estero, uivo de guará Lua bugra que alumbra sonhos Vento pampeiro, malva e araçá A calhandra Moura que vive em ti Em cada tardem se acordará Voam beija-flores quando te escutam O caburé e até o biguá E a pátria gaucha, mitos e amores Em tua garganta, cantando está Por isso, Tarico, com tua prenda Com teu cavalo, teu batará Em cada tarde, na voz do vento Teu canto índio passa pra cá A noite, o vento e a lua E eu não sei porquê será Se aninham na sua guitarra Soltando um feitiço avá Sua voz de selva dormida Com lume de boitatá Destila aromas de campo Com flor de m'burucuya Tarico Sanchez, paisano O vento manda pra cá O gosto índio do teu canto Querido hermano cambá Em cada bolicho, paisano A alma da terra, solta, andará Nesse teu canto chamamecero Silvo de estero, uivo de guará Tarico Sanchez, chamigo O vento manda pra cá O gosto do índio do teu canto Querido hermano de allá Allá en la orilla del río Al trotecito se va Costeando el pueblito chico Un corrientino cambá Se llama Tarico Sanchez Caté que habla en avá Tiene un ranchito en la costa Y una linda e dulce cuñá Sus hermanos son su perro Su caballo y el chajá Su guainita y su guitarra Pa cantar ñanderetá En la noche, el viento y la luna Aniña en su m'baracá Latido de pasto y agua Y embrujo de la iberá Su voz de selva dormida Tiene una magia ipú porã Y un soplo de viejas polkas Con un acento paraguayguá