De repente, as coisas mais comuns me foram ausentes E o sorriso que andava num retrato, desbotou... De repente, as saudades que habitavam minha gente Me trouxeram lentamente ao lugar aonde estou... Aqui na minha solidão Sou dono do meu tempo E ele é quem me faz pensar em mim... Eu visito meus recuerdos e diviso as distâncias E ainda busco meus limites mesmo assim... Não sei porque, não sei... Porque tua voz me faz ouvir Silêncios que não sei nem mais sentir! Deixando tão ausente outras palavras Que o tempo foi calando na garganta Perdendo a força que ela tinha e era tanta! Parecendo que não vinha mais de ti... Faz bem pra mim... Guardar e revirar o meu passado Olhar pra trás e ver tudo mudado Os silêncios que eu tinha e perdi Faz bem eu sei... Recordar as tuas cores nos retratos Minha gente o tempo exato Das saudades que andavam por aqui...