Tenho uma dor que eu próprio invento E os meus demônios me fazem querer Me sufocar com o que me alimento E me agarrar ao que não posso ser Não é de hoje que eu nem mais tento Acreditar que eu posso entender O que os deixa assim tão sedentos Querem tornar minha dor seu prazer Minha dor seu prazer Até eu nem mais saber no que vale a pena crer Enquanto eu me render ao momento Perceber que isso não me faz bem Eu seguirei sem o mínimo alento E de mim mesmo um eterno refém Um eterno refém Até eu nem mais saber no que vale a pena crer