Esse menino chegue aqui que eu vou contar Uma história de latim, de tossir, de farejar Vai perdoando a pobreza dos meus versos Meio racionais, incertos, que querem barbarizar Não falo nem latim, nem o português direito Me ajeito com o meu pernambuquês Sorrindo, barbarizo satisfeito Ladrar para não morder, latim para não rosnar Uns chamam de cadela, ela nunca lhe dá trela Com seu rabo a balançar, lamber pra se apegar Ter a vida pra brincar Lupita, moça jovem e valoroza Em seu sonho um açougue a vitrinar