Quando cê vai embora Pedindo um boa noite, um afago pra dormir Com o seu jeito chora Ligando e pedindo garantia de me ouvir Detalhe insano é pensar Que uma quinzena não vai me matar O suicídio parcelado em cada gota desse seu olhar Mas quando chega à hora Um toque impaciente, já não quer mais nem dormir Na sexta vem embora Dois dias, um relógio, um ponteiro a insistir Peço não pense na ampulheta A comida esfria, volta para a mesa Um banho quente é a certeza Pega teu caminho, deixa a tristeza