Lá no fundo da caverna na penumbra, no medo, na escuridão Minha gente escondida vivendo suas sombras, caverna de Platão Mas um facho de luz me indica outro planeta, outro ratio, outra vida Sinto o oxigênio, saber, cores expansivas O mito é sair da caverna Desglobalizar me interessa Mas não me leve a mal, essa penumbra é global Olha a luz! Não se encandêi com a mídia tão podre, seus beijos poderes Seu ópio pós moderno, Transformando pobre em pseudoburgueses Miserável que nasce canhoto, vai destro virar A grande prostituta Da escatologia tupiniquim vou exorcizar E nunca mais morderá, e nunca mais beberá Enganos, projetos, projac’s, vida de mentira Vampiros com marionetes, fazendo a partilha Vamos sair da caverna, Vamos sair da caverna Fugir da grande besta, Fugir da grande besta E respirar um ar menos suicida