Não se iluda, não me pede para que eu abaixe o meu tom de voz Nada me muda, acha que me conhece, nunca me viu tão feroz Por um bom tempo eu não enxerguei e não queria ver o seu lado controlador O ciúmes excessivo, e arrogante de ser, tão manipulador Talvez a minha dependência, me cegasse e fizesse acreditar Que estava cuidando de mim Não respeitava minha essência e as minhas fases No fundo eu sabia que era melhor o fim O meu riso te incomodava, como eu falava, a minha personalidade era um problema Me feria com suas palavras, eu acreditava Com o tempo comecei a de mim mesma sentir pena Meu brilho se apagando, meus amigos se afastando E você tendo o domínio e o controle de tudo A ti me apegando, e cada dia me afundando Não percebendo o declínio que tava meu mundo Foi difícil por um tempo encontrar a saída No labirinto do abalo, estava perdida Já que você não me escutava, por mim fui ouvida E apesar do atraso, enfim, a despedida Eu me despeço do passado, despeço de ti E da pessoa que eu fui Mas não mais serei Surpresa! Você não consegue mais mandar em mim Me degradar pra te agradar, eu nunca mais irei Não se iluda, não me pede para que eu abaixe o meu tom de voz Nada me muda, acha que me conhece, nunca me viu tão feroz