Lozzh, o corvo poético Esta é a madrugada Fora d'horas Horas foram Dias irão, dias virão Fora d'horas Horas foram Dias irão, dias virão Fora d'horas Horas foram Dias virão, dias irão Fora d'horas Horas foram Dias irão, dias virão A madrugada que horas foram O tempo chora por suas histórias esquecidas sem demora Perdidas sem vitória Jamais escritas ou valorizadas Nunca foram ouvidas nem por uma data Esta é a madrugada dos antepassados acordados Que sempre sonharam reviver e ser lembrados Por hinos e canções Com todas emoções Em todas gerações Agora, toda comoção se passa Tudo se esquece Em toda geração da ciência Que o futuro cresce Perdemos aquela Cultura que é bela Costume que atrela Chamas e velas Achamos que é velha Sempre que vemos horas e dias passar Vivemos, perdemos cultura da herança Fora d'horas Horas foram Dias irão, dias virão Fora d'horas Horas foram Dias irão, dias virão Eu tô presente para levantar a voz Baseando-me, na verdade, verdadeira E no grito da madrugada que pode acordar a África Indiferentes somos nós Por que que descartamos a unidade das bandeiras? O grito da verdade melancólica Cada momento é mais escuro Esperamos por um futuro Melhorado que o passado O presente é tão pesado (pesado) Aida dá para contar a história Ainda dá para falar da fúria Ainda dá para falar da glória Ainda dá para apagar a dor Ainda dá para tirar miséria Ainda dá para falar daqueles de adoram Aqueles de outrora Aqueles que choram Aqueles que oram Aqueles que foram Ainda dá para mudar a história Yoh, esta é a madrugada União em primeira mão E assim teremos uma África melhorada