Sempre ouvi que pro dia ser bonito Tem que estar ensolarado Que não há nada pra se ver Quando amanhece nublado Que é triste, é deprê, é preguiça Mas tem coisa na vida da gente Que só se entende quando o tempo fecha Tem poema que mora escondido Num choro contido, na falta de ar Ôô, deixa Deixa vir o dia cinza Dentre versos de neblina Dos retalhos Cura pra quem chora As poucas cores no céu vão te lembrar o que importa Nas rugas do teu rosto, a beleza da alma Bem mais do que se vê é ter nas mãos Um jeito de seguir em paz e logo mais Toda melancolia se vestir de glória Sempre ouvi que pro dia ser bonito Tem que estar ensolarado Que não há nada pra se ver Quando amanhece nublado Que é triste, é deprê, é preguiça Mas tem coisa na vida da gente Que só se entende quando o tempo fecha Tem poema que mora escondido Num choro contido, na falta de ar Ôô, deixa Deixa vir o dia cinza Dentre versos de neblina Dos retalhos Cura pra quem chora As poucas cores no céu vão te lembrar o que importa Nas rugas do teu rosto, a beleza da alma Bem mais do que se vê é ter nas mãos Um jeito de seguir em paz e logo mais Toda melancolia se vestir de glória As poucas cores no céu vão te lembrar o que importa Nas rugas do teu rosto, a beleza da alma Bem mais do que se vê é ter nas mãos Um jeito de seguir em paz e logo mais Toda monocromia se vestir de glória