A bandeira Fernão Dias Com seus homens escolhidos Com Zé Dias, Borba gato Bandeirante destemido O capitão João Bernal Padre Veiga, decidido Foram guias da bandeira, ai ai Ao sertão desconhecido Também Matias Cardoso Garcia Paes, Francisco Dias E Antonio Prado Cunha Foram servindo de guia Junto, Antonio Bicudo Entraram na mataria Índio, escravo e mameluco, ai ai Animais de montaria Frei Gregório Magalhães Deu bênção e deu alento Dizendo a missa campal Frente ao mosteiro São Bento E o bandeirante partiu Com grande carregamento Cargueiros de munição, ai ai Fumo em rolo e mantimento A bandeira avançou Na Serra da Mantiqueira Cataguazes, Camanducaia Pela selva brasileira Porlupo e Sapucaí Foi avançando a bandeira Passou Sabará Bussú, ai ai Pela mata traiçoeira Vituruna e Paraopeba O bandeirante seguia Rio das Velhas, Roça Grande Sumidouro prosseguia Passando por Tucumbira E a mata de pedraria Cerro Frio e Rio Doce, ai ai Foram chegar na Bahia Morreu na selva, em delírio O bandeirante Fernão Sete anos de martírio Em conquista do sertão No lugar das esmeraldas Que só foi uma ilusão Surgiu São Paulo grandioso, ai ai O diamante da nação