Caminhando eu caminhando Verde planta verde nobre planta verde Estendida em baixo do asfalto Vem molhando os meus pés descalços E a jurubeba é a rainha do sertão Com o seu nobre coração ela estende a mão Estendida em baixo do asfalto Vem olhando pro lado e pro alto Eu sei que ela me faz bem Eu sei que ela não diz não Pois ela precisa de alguém Pra envenenar Carlos olhou pra Teresa, Teresa olhou pra João João olhou pra Maria, Maria olhou pra Tião Tião olhou pra Raimunda que vinha na contra-mão Toda vestida de preto no seco mar do sertão José é pai de Marina que é filha de Severina Trabalha na cajuína pra sustentar a piscina E alimentar a menina que Jurubeba pariu É paro ano e promessa para São Jorge em abril Juro, juru eu juro que jurubeba Jura que eu juro por jurubeba Como jurubeba jura por mim E o futuro duro jurubeba juro Que com jurubeba por mim eu juro Que jurubeba jura que sim Oh! Jurubebabilônia poderia se cremar Em meio ao teu santíssimo fogo Oração aos seguidores de Oxalá Eu sei que ela me faz bem Eu sei que ela não diz não Pois ela precisa de alguém Pra enfeitiçar