Na teoria do absurdo! (Na teoria do absurdo!) Envios constantes Mais dados do que podem ser analisados Muitos se sentem a parte, poucos apenas sentem e se sentem pagam por isso, literalmente Na falta de luz não falta é a conta de luz pra nos lembrar o preço de existir E se existir mesmo tiver um preço qual o valor de desistir no meio do caminho Até porque caminho traçado está, mal da pra calcular a porcentagem do trajeto Já que a trajetória de perto pode ser reta Mas há tantos ângulos para se observar e ser observado Como assim, o observador altera o que é observado? Explica de novo pra mim, já que não se trata só de mim Mistérios cobram dobrado Manifestação não se manifesta apenas em manifestos Afetos não se expressam apenas por afeto Vidas não se vivem apenas estando vivo E eu me pergunto Alguém ai tá vivo? (Alguém ai tá vivo?) E eu me pergunto Alguém aí tá vivo? (Alguém aí tá vivo?) Pra caso alguém ainda estiver vivo Deixo esse registro Enquanto sou registrado pelas plataformas de registro Sou numerado, desde de o nascimento, um dentre bilhares Desde as primeiras palavras imaginavam palavras Agora ficam enfileiradas pelas paredes nesse labirinto Como muitos já deixaram pistas e por essas vistas a trilha provoca a continuar A continuar, a continuar, mesmo que quando não conseguia Ainda sim tinha que continuar, continuar, continuar E me ainda me perguntava Alguém aí ainda tá vivo? (Alguém aí ainda tá vivo?) Deixo esse registro (Deixo esse registro) Deixo esse registro (Deixo esse registro)