Olhando para o escuro, eu vejo uma sombra alada Sem meus olhos, só vejo a minha alma Mesmo que eu caia no caminho Mesmo que nada faça mais sentido Meu corpo é o meu limite Meus sentidos, minha perdição A vida resiste O céu é a salvação Com a perda do meu tato, aponto para a minha existência Sem meus ouvidos, eu ouço a própria essência Mesmo que aquela voz seja inaudível Mesmo que o universo seja inacessível