Da selva, a rara perfeição da cunhatã Beleza esculpida por tupã A dona dos mistérios de jurema Dos lábios de mel, o breu da noite tinge cada fio Um preto que a graúna jamais viu Vem dos cabelos dessa flor A flecha que faz a terra protegida Nas mãos de Iracema aguerrida Um ferido português em seu olhar Sentiu pureza no desejo de ajudar A centelha de amor é fogo, fogo Na história reluziu O pajé deu acolhida à chama proibida Dois mundos ele uniu Tem festejo pela tribo ô E a batalha anunciada lá laia No guerreiro prometido Desamor doeu na alma A virgem na guarida da paixão Um beijo finda a tradição Vingança Irapuã destila fúria, enfeitiça É tabajara e Pitiguara em pé de briga Cresce no ventre a semente da união Tristeza, a solidão venceu a foça original Vem Moacir pra assumir o pedestal De filho primeiro do Ceará Ao som da Jandaia, um poema ao luar De pele vermelha, eu sou Bambas No palco do samba em celebração Respeite as estrelas do meu pavilhão