Um matiz caboclo pinta o céu de vinho Pra morar sozinho, todo o pago é pouco Todo o céu se agita, o horizonte é louco Num matiz caboclo de perder de vista Amada, amada Por viver sozinho, não me apego a nada Amada, amada Por viver sozinho, não me apego a nada O minuano rincha nas estradas rubras Repontando as nuvens pelos céus arriba O Sol poente arde em sobrelombo à crista Quando Deus artista vem pintar a tarde Amada, amada Por viver sozinho, não me apego a nada Amada, amada Por viver sozinho, não me apego a nada Um matiz de chumbo predomina agora Vai chegando a hora de pensar meu rumo Alço o olhar Lobuno mais além do poente Onde vive ausente meu sonhar reiúno Amada, amada Por viver sozinho, não me apego a nada Amada, amada Por viver sozinho, não me apego a nada Amada, amada Por viver sozinho, não me apego a nada Amada, amada Por viver sozinho