Em pleno século XXl Eu não vejo independência A vida quem decide sem se preocupar Pra que ter liberdade se não posso usar Sempre tem alguém que cuida de mim Tenho minha casa mas não tenho uma sala de estar Tento o que deveria ser Impossibilidade, a fragilidade Meu prato está feito mas quero trocar Mato minha fome só bebendo água Sempre tem alguém que cuida de mim Peço socorro é o fim do mundo já que sou subordinada Não tenho pressa de chegar Eu sei que vou estar lá To nem ai, quero que troque, me arrume Deixa no jeito Margarida