Apagaram a luz da rua pra eu falar com o universo Mas foi na mesa de um bar que conheci o capeta A maldade no olhar de uns mano que era perverso Aí entendi o porquê não posso errar nas minhas letras Conheci Deus e o Diabo na minha caminhada Vi lado A e lado B, vi várias coisa errada Ás vezes, me sinto sozinho chapadão em casa Ás vezes, já ando a meses, um homem na estrada E cada passo é mais difícil que o outro A estrada não é reta, ela vai ficando íngreme Vi vários menor que cresceram na boca Cair na cova do leão e morreram para o regime Quantas voltas eu já dei por essa Lua Quantas covardias eu vi acontecer Minha mãe gritando cuidados por essas ruas Senão os cara de porco vai querer forjar você Lembro de um tempo atrás Só eu e minha mãe na minha casa Era final de semana e aqueles vermes invadiram na marra Sem perguntar já deram coronhada Minha coroa algemada na sala Ela pedindo socorro E eu apanhando sozinho sem saber de nada Filha da puta o que foi que eu fiz? Por que insistem em ver a gente infeliz Várias neuroses, várias cicatriz Vai se matar pelo próprio nariz Queria contar uma história feliz Infelizmente foi o que eu vivi Tudo que passei Me reconstruí Saudades eternas mano Papudin Saudades eterna de todos os crias Que eu considero e não tão aqui Ódio interno de todos esses porcos Que praticam o mal e só sabem mentir Não acredito em conto de farda Todos seus direitos pra eles não é nada Puxa o fundamento, é zero mancada Nem tenta vim com essas carga forjada Pois são essas vivência que nos deixam boladão São essas vivência que nos traz reflexão Nós é a rua nós só quer implementação Ódio do sistema com essa manipulação Eu, sei que eu não santo Pode me encarar não me espanto Sempre honro meu manto Racista tempero e janto Na lei do homem vocês pagam de coisão No último julgamento vão implorar perdão Lembrem-se de tudo que fizeram com os irmão Lembrem-se de tudo na hora da oração