Não havia um endereço, era um terreno baldio Não tinha fim nem começo, essa história é como um rio Um rio sem peixes, era ovelha sem redil Até que um dia passou o construtor e viu Até que um dia passou o construtor e viu Ele viu aquele lote, cheio de entulhos, deixado à própria sorte Ali havia até embrulhos. Jogados pelo ódio, e ninguém desamarrou Mas o construtor pegou os embrulhos e queimou Mas o construtor pegou os embrulhos e queimou E com um líquido vermelho e precioso irrigou, aquela terra seca E o terreno ele limpou, e uma casa tão bonita no local imaginou E uma casa tão bonita no local imaginou E hoje está casa está bem aqui Templo do espírito, pronta pra te servir Sou teu, sou teu, sou teu Minha família é tua, meus filhos são teus O inimigo não entra, essa casa é de Deus Sou teu, sou teu, sou teu Sou teu sou teu, sou teu Sou teu, sou teu, sou teu Sou teu, sou teu, sou teu