Eu... Não quero sonhar só E às vezes pago o preço por isso Quando prefiro aceitar tudo Com um “tudo bem” É... Mais fácil fingir Que nada dá errado aqui Sem tentar mudar o rumo da história Sem fazer da calmaria, confusão Quem sabe eu seja mesmo assim? Quem sabe eu tenha outro destino Que não aquele sonho bobo e antigo De ganhar o mundo com um violão? Ou quem sabe eu seja mais / muito ou pouco mais que isso E peco em não acreditar / que posso ser o que quiser E levar fé no sonho / sem ter de deixar lá fora O que ainda posso ser Se isso for pedir demais Cancelo minha ilusão Quem sabe eu não seja capaz De ter o mundo em minhas mãos