No espelho eu pude ver Quanta tristeza em entender Que a imagem refletida Perdida em agonia Era a minha Vi defeitos fáceis de mudar E que mesmo com a fala É difícil me expressar Numa linguagem universal E eu como um ser Pseudo - irracional Tomado de descrença e insegurança Ainda atormentado com o que via Perdido no meu medo obscuro No espelho eu pude ver Aquilo tudo que eu não queria E na minha exata razão Repetindo os erros com maestria Vi minha humilde existência Massacrar de forma igual Que eu não entendia Vi esse pobre soberano Tentando amenizar o sofrimento Na mesma razão de massacrar Cerra os punhos para o espelho