Liberdade é pouco, não me prende mais Quero a estrada sem rumo, sem medo, sem paz Desejo o indizível, o que ninguém vê É mais do que tudo que eu posso ter E eu corro no escuro, não sei onde vai dar Não quero um destino, só quero andar Pois aqui dentro há um grito, que ainda não tem voz É algo que explode, que cresce feroz Liberdade é pouco, eu quero é o impossível O que não tem nome, o inatingível Eu busco o que o mundo não pode entender É mais do que ter, é só ser, só ser Eles dizem acalma, isso passa também Mas viver é chama que nunca contém Quero algo sem preço, um lugar pra existir Onde eu possa enfim só sentir, só sentir E nas noites mais frias, meu peito queima Vontade louca, que não tem emblema É sede de tudo que eu ainda não vi É desejo por algo que nunca senti Liberdade é pouco, eu quero é o impossível O que não tem nome, o inatingível Eu busco o que o mundo não pode entender É mais do que ter, é só ser, só ser Onde o vento sopra sem direção Onde o Sol se põe sem explicação É lá que eu vou, sem saber o porquê Buscando o que ainda não sei dizer Liberdade é pouco, eu quero é o impossível O que não tem nome, o inatingível Eu busco o que o mundo não pode entender É mais do que ter, é só ser, só ser