Lá nas Mercês, onde a névoa é densa e o vento traz A história de Zulmiro, o pirata que a paz desfaz Dizem que chegou com sua perna-de-pau e olhar sombrio Um inglês maldito, que nas sombras trazia seu frio É o pirata das Mercês, que assombra na noite sem fim Com um mapa do tesouro que ninguém vê, mas ele guarda pra si Quando a Lua cheia sobe, seu fantasma aparece Nos becos das Mercês, sua lenda nunca esmorece Falam de um tesouro, escondido lá no chão Mas ninguém o encontrou, e quem tenta é em vão Dizem que seu ouro brilha nos olhos de quem tenta roubar Mas Zulmiro, o pirata, jamais deixa alguém encontrar É o pirata das Mercês, que assombra na noite sem fim Com um mapa do tesouro que ninguém vê, mas ele guarda pra si Quando a Lua cheia sobe, seu fantasma aparece Nos becos das Mercês, sua lenda nunca esmorece Toda sexta-feira, à noite, ao som do vento a soprar O vulto de Zulmiro anda devagar Sussurra promessas, de tesouros escondidos Mas quem se aproxima ouve gritos perdidos É o pirata das Mercês, que assombra na noite sem fim Com um mapa do tesouro que ninguém vê, mas ele guarda pra si Quando a Lua cheia sobe, seu fantasma aparece Nos becos das Mercês, sua lenda nunca esmorece Assim ficou a história do homem de dentes ferozes Que nos becos de Curitiba ainda traz vozes Dizem que o tesouro nunca será encontrado Pois o pirata das Mercês continua vigiando ao seu lado É o pirata das Mercês, guardião da fortuna e do mal Assombrando os curiosos, trazendo o medo fatal Se você ouvir seu riso e o vento da meia-noite soprar Saia correndo, pois Zulmiro vai te caçar