Na calada da noite, a cidade respira Com seus sonhos perdidos, e a esperança que gira O silêncio grita alto, entre prédios de pedra Histórias não contadas, que o tempo se enreda E enquanto as luzes piscam, desenhando o futuro Percebo que a vida é um fio tão duro Oh, a pele da cidade, como um manto de dor Escondendo as cicatrizes que o tempo não levou Cara, eu me pergunto, aonde você vai Nesse labirinto urbano, que nunca se desfaz? Os rostos na esquina, tão cheios de histórias Carregam os fardos, mas também as memórias A dança dos desesperados, no ritmo da rotina Sonhos vão embora, mas a luta é divina E as vozes se entrelaçam, como um eco profundo Procurando respostas nesse caos fecundo Oh, a pele da cidade, como um manto de dor Escondendo as cicatrizes que o tempo não levou Cara, eu me pergunto, aonde você vai Nesse labirinto urbano, que nunca se desfaz? E ao olhar pra frente, vejo luzes que piscam Uma faísca de vida, que em cada um se fixam Talvez a esperança seja um grão no deserto Um sopro de vida, um amor que é certo E entre as sombras e as luzes, seguimos a dançar Cada passo na vida é um jeito de amar Oh, a pele da cidade, como um manto de dor Escondendo as cicatrizes que o tempo não levou Cara, eu me pergunto, aonde você vai Nesse labirinto urbano, que nunca se desfaz? Então sigo em frente, com o peso do passado Mas com a fé de que a vida é um caminho sagrado