Há um peso nos ombros, um silêncio no olhar Uma estrada sem fim que insiste em me levar Os dias se repetem, mas nunca são iguais O tempo é meu inimigo e os sonhos, catedrais Cercado de dúvidas, procuro razões O destino é cruel, mas eu tenho ambições Eu sou meu próprio guerreiro, meu próprio algoz Mesmo que o mundo insista em calar minha voz Eu sou metal contra o destino Cortando o vento, rasgando o infinito Queimando as sombras, enfrentando o abismo Eu sou metal, eu sou o grito Lembrei dos caminhos que nunca escolhi Dos amores perdidos, do que não vivi As paredes me cercam, o teto é tão baixo Mas meu coração não cede, é aço no cansaço Nas curvas da vida, somos lâminas gastas Cortando as mentiras que nos prendem às marcas E mesmo feridos, seguimos a trilha Pois a liberdade é a nossa armadilha Eu sou metal contra o destino Cortando o vento, rasgando o infinito Queimando as sombras, enfrentando o abismo Eu sou metal, eu sou o grito Não temo a queda, não temo o fim Pois cada cicatriz já faz parte de mim O aço forjado no fogo e na dor Carrega nos golpes o peso do amor Eu sou metal contra o destino Cortando o vento, rasgando o infinito Queimando as sombras, enfrentando o abismo Eu sou metal, eu sou o grito