Ela tem olhos que escondem um mundo De dores que ninguém vê Carrega nas costas um fardo pesado Mas disfarça com um riso de fé Tem um jeito de quem já sentiu a perda De quem conhece o gosto amargo da dor Mas ri tão alto e livre que até parece Que nunca enfrentou o desamor E ela dança sozinha nas ruas desertas Como se o vento fosse sua canção Nos olhos, a sombra de histórias antigas Mas o riso é solto, como redenção Ela ri da vida, sem medo ou vaidade Ri tão alto que o mundo se cala pra ver E a tristeza que carrega, essa dor que a invade Se dissolve no som de viver Ela ri como se a vida fosse breve demais Como quem sabe que tudo tem fim E o que os outros veem como coragem É só seu jeito de existir assim Na solidão dos dias e noites amargas Ela encontra um motivo qualquer Pra sorrir, pra esquecer as marcas E dizer que a dor não é quem ela é E ela dança sozinha nas ruas desertas Como se o vento fosse sua canção Nos olhos, a sombra de histórias antigas Mas o riso é solto, como redenção Ela ri da vida, sem medo ou vaidade Ri tão alto que o mundo se cala pra ver E a tristeza que carrega, essa dor que a invade Se dissolve no som de viver Porque sabe que a vida não pede licença E que o tempo não espera ninguém Então ri das feridas, da dor e da ausência Ela ri porque é tudo o que tem Ela acredita que tudo pode melhorar Que há luz até na noite mais escura E seu riso é o jeito de iluminar Cada passo, cada curva da loucura Ela tem uma tristeza que dói profundo Mas nunca vi alguém rir assim Ela desafia a dor e o mundo Com um riso que ecoa sem fim