Acordei mais uma noite a pensar no vazio De repente tudo escurece Se embaralha, só vejo as falha Sei, já consciente do navio a naufragar Já estive lá Fácil de voltar Fácil de condenar Quando nunca se esteve lá Fraqueza é uma beleza não explorada Na melhora, fecha a porta Evolução não vê comentários Sou solidão, sozinho não ajo Ouço alarme a tocar Vida lá fora espera Vou me arrumar Vou me lembrar Vou e vou, sem para trás olhar Pois pode até olhar, mas não pode tocar Segue a assombrar um jovem na beira do prédio Mete marcha, dois tiro, xô suicidio Setembro amarelo Ainda lembro daquele dezembro Neves, chuva, chove, chorar Mar quente evaporar Tô no espelho Quem é você? Wah wah wah wah Ei, me vendo nesse espelho Quem é você? Wah wah wah wah wah Tá chovendo Eu sou você Wah wah wah Cê nem vem tentar Cê vai ficar lá Cê vai se amarrar No que se tornar Wah wah wah wah Wah wah wah wah Eu não ligo pro que falam de mim Moro nos confins Eu sou assim Em uma terra que crime É querer ser E não querer ter Não querer vencer Só querer viver Só quero relaxar Só quero viajar Quero me escutar Longe de altar Sem sacrificar Sem ter que voltar Sem necessitar Minha própria vontade Bondade ou maldade Longe dos perigos da cidade Longe dos abrigos de covarde E eu não sou covarde Mais uma noite no vazio Mais um coice, coração frio Menos uma noite no vazio Menos um motim, menos um ontem Mais uma noite no vazio Mais um coice, coração frio Menos uma noite no vazio Menos um motim, mais um ontem Mais uma noite no vazio Coração frio Mais uma noite Menos uma noite Mais uma noite Menos uma noite