(Yah, huh) (É isso aí mesmo, é) (Yah, yah) Recebi um clarão Uma visão, minha missão Como que eu posso simplesmente dizer não? Então de muita coisa eu abri mão Nascido em 2000, nome dele era João Era Morto em berçário Sobreviveu ao aniversário secundário, aí Renasceu pra cantar sua verdade há mais de 20 anos Por isso tô aqui Fiquei, não vou sair O tempero mais volátil é o veneno Acostumado com essa merda desde pequeno Maldito peso que carrego nas costas Cada palavra uma prosa Palavras tem poder Muito canalha com lábia sabe, mentirosos no poder legislativo Mas não sou vingativo Se fosse pra ser, já teria partido Pra cima e pra baixo, de todos os lados Armas no armário estariam nuas, espalhadas Vim direto do inferno pra quebrada Não leva como piada Tenho muita merda guardada e não posso falar Se não eles vem me pegar, por isso mensagem subliminar Sem arranhar o disco, tenho meus vício Mas as virtudes gritam mais Nesse mundo eu quero é paz Não me testa, se não eu testo um timbre novo Descarregado na tua cara No limite, eu sou um panaca da pior espécie Por isso não me estresse Sou um demônio, papo de crinjola do caralho Saí do manicômio chamado realidade Não tem emoji nem teclado nessa porra Só pura maldade de quem não esperava Tô com navalha pronta pra ser testada E no fundo eu quero testar É, né, sempre temos algo a melhorar Conforme havia dito, tenho um motivo Propósito, sentido E não é te cortar Odeio milico Precisei da polícia, brigaram comigo Não vieram em porra de resgate nenhum Não confio em Estado Não sou mais um cara comum (Olhe em volta, vermelho) (Essa cidade fede, é um esgoto) (Ela fede a merda, e esse fedor tá impregnado no meu nariz) (Eu acho que esse mundo precisa de homens dispostos a tomar decisões difíceis) (Não, isso é um monte de besteira Frank) (Você sabe que) (Você não consegue) (Você bate e eles levantam) (Eu bato e eles ficam no chão)