Balanço Alô meu Brasil de sul a norte Alo leste e oeste do Brasil Alo juventude brasileira Alo brava gente varonil Está fazendo cento e cinqüenta anos Que a nossa pátrias proclamou a independência Um brado heróico, tão heróico como esse Raiou o Sol, brilhou a luz sem violência Berço da ordem, do progresso e da justiça Onde se irmana o trabalho e a ciência Por isto ouçam estes versos que eu canto Em homenagem aos quatro cantos da querência Alô minha gente do Amazonas Pará, Ceará e Maranhão É a selva se abrindo de repente Ouçam o estrondo de um gigante vindo ao chão Lá vai sigrando o mar verde da floresta A caravela do progresso e da esperança É o trator, escavadeira e o machado na mão Do herói que não se rende, não se cansa Transamazônica é cruz de um gigante É a maravilha no sorriso da criança É o nosso grito que esta terra já tem dono Ninguém agarra, mete a mão e nem avança Alô jangadeiro do nordeste Alo pescador de alto mar Marinheiro da gloriosa força armada Vigiem todos os horizontes sem cessar Nossa fronteira já tem mais de trinta milhas É muito céu, muito mar pra navegar Lancem as redes que este mar é todo nosso Duzentas milhas de extensão para pescar Vamos dobrar a produção cada vez mais Todo o Brasil está de pé pra trabalhar O mundo inteiro reconhece o quanto é forte Este gigante que não pode mais parar Alô meu São Paulo da garoa Alô Paraná, Minas Gerais Mato Grosso, Bahia terra boa Escutem todos que citei e os demais Quero o gaúcho experimentando o vatapá Venha o carioca beber mate chimarrão Venha o Goiano dançar polca em Blumenau Catarinense aprendendo o baião Vou dar churrasco pra esta gente de Alagoas Vem do Pará pro Paraná comer pinhão Pernambucano dançar o frevo no meu pingo Isto irmãos é o que se chama integração Alô minha linda Guanabara Alô meu Rio de Janeiro Brasília, capital da nossa terra Orgulho do povo brasileiro