Mas a verdade, meu amor, mora num poço E é Pilatos lá na Bíblia quem nos diz E também faleceu por ter pescoço Um infeliz autor da guilhotina de Paris Mas a verdade, meu amor, mora num poço E é Pilatos lá na Bíblia quem nos diz E também faleceu por ter pescoço Um infeliz autor da guilhotina de Paris Vai, coração que não vibra Com seu juro exorbitante Transformar mais uma libra (hoje em dia é dólar) Em dívida flutuante Mas o amor vem por princípio, a ordem por base E o progresso é que deve vir por fim Desprezaste esta lei de Augusto Comte E foste ser feliz longe de mim Mas o amor vem por princípio, a ordem por base E o progresso é que deve vir por fim Desprezaste esta lei de Augusto Comte E foste ser feliz longe de mim Provai, orgulhosa querida Uma asa aprende esta lição No câmbio incerto da vida A libra sempre é o coração Mas a intriga nasce de um café pequeno Que a gente toma só pra ver quem vai pagar Foi pra não sentir mais o seu veneno Que eu já resolvi envenenar Mas a intriga nasce de um café pequeno Que a gente toma só pra ver quem vai pagar Foi pra não sentir mais o seu veneno Que eu já resolvi envenenar