Quando estou sozinho Lá na beira do cais Os olhos embebidos no movediço mar Que saudade imensa Feito onda na praia Aqui em meu peito rebenta Inunda meu olhar Maresia sopra À lembrança traz tudo Procuro vãs respostas Às minhas vãs perguntas Nada nunca pode ser igual ao que foi Nenhum passado tem volta Fazer o quê? Passou Gata negra conga Seminua na areia Quem dera fosses outra Aquela uma que Quanto a voz das ruas Divertiu-nos então Ao acordarmos confusos Nesse promíscuo chão Qual café com leite e arroz com feijão Acasalados sempre juras de amor trocando Mas mudou de cara Acabando comigo Pra mim não tinha espaço Em sua nova vida Amante nem amigo