Só vejo cinzas onde aviam campos Só restam ruinas da estancia perdida Desse andejar que me banhava a alma Onde o minuano assoviava a vida Das velhas matas que me davam arrego Só restam hoje queimadas e cinzas De pouco a pouco a essência verde Vai se acabando e levando a vida Tiramos dele pra ganancia nossa Sem se importar com os que virão outrora Sem esperança de um novo amanhã Sem por do sol e também sem aurora De onde o poeta arranca a inspiração Se não tem nada mais nhoque inspirar-se Pois nosso campos não existem mais E os rios morreram sem ver o mar Não tenho forças pra fazer poesias Não tenho oque deixar pros filhos meus Pois nos estamos acabando com o mundo E se ponhamos a reclamar com Deus Tiramos dele pra ganancia nossa Sem se importar com os que virão outrora Sem esperança de um novo amanhã Sem por do sol e também sem aurora