Bem sei, a cada passo que dou Bem mais distante estou daquilo que eu fui Assim vou, andar na corda bamba, olhar sempre pra frente, me equilibrar E em cada breve trégua ressuscitar Ando, ouço a zoeira da multidão Rostos cansados, rostos escondem tanto O mundo, que parece natural, nos pede tantas vezes o imortal Vem chuva passageira, brilha o Sol Os passos deixam marcas de cada lição