Entre os amores que eu tenho O pingo, a china e o pago E essa guitarra que trago Das origens de onde venho... E o poncho toldo cigano Do pingo gateado ruano Malarca, patas brancas! No rancho sobre a coxilha Contemplando a várzea infinda Tenho a xirua mais linda De que a flor da maçanilha... Deixo qua a lua se estenda E o mundo fica pequeno Enquanto bebo o sereno Nos lábios da minha prenda! Nesta tropeada reiuna A camba do freio é o norte E apenas bendigo a sorte Que me deu tanta fortuna... É a sina dos cruzadores Andar caminhos sem fim Sou dono dos meus amores só tu és dono de mim!