Quando setembro se alarga coa floração do varzedo Os potros xucros do campo se reclutam em rodeio O campo manda sem falta esses cavalos pra lida E o tempo manda na vida desses peões dos arreios Se o tempo vem chovedor, com pasto farto e aguada Firma a graxa na boiada pras tropas do patrão A cavalhada da encilha vem retoçamdo pras garras Na recolhida dos dias pras campereadas de peão Quando um campeiro botas as garras no seu pingo Bombeia o tempo pra clarear a situação Poncho de chova pra se acaso vier serrando Pala de seda pra um prenúncio de verão Quando um campeiro desencilha o seu cavalo No fim da lida e se abanca no galpão Um mate gordo pra bombear o horizonte Se desde ondonte vier negando a armação E se a oreada se prolonga aqui na estância Mermando a aguada e pelechando o chapadão Calmam as domas e as tropas de boi gordo Até que a chuva picaneie a brotação