No tempo da escravidão quando teu corpo se cruzou Com armada de Rio Branco e com chicote do feitor Foi assim que iniciou, ai meu Deus, o tempo da escravidão O preto não tinha direito e dizer sim e também não Indo no navio negreiro era sem nenhuma esperança Era doutor, era jovem, até a dor de uma criança Muito longe da família, o nego sofria muito Era trabalho e chicotada, foi tratado como vagabundo E a escravidão continua até hoje, até sempre Porque o ser humano não cuida, ôi, não cuida da sua própria gente Liberdade não tem, ainda tô a procurar Liberdade não tem, ainda tô a procurar No dia que encontrar Eu vou me libertar Liberdade não tenho, ainda tô a procurar Liberdade não tem, ainda tô a procurar No dia que encontrar Eu vou me libertar Liberdade não tem, ainda tô a procurar Liberdade não tem, ainda tô a procurar Preto é escravizado Ser quem é e o que merecemos por ser quem somos