Hey, cidadão? Que muito não fala Mas saiba que ainda és público Público de nada, e também de você (você) Não rasgo insinuações, mas falo de mim e de você Talvez esse fosse o meu jeito de ser Talvez sempre fosse o meu jeito de ser Mas me fale? Mas me fale? O que faz você lutar por um sentido melhor? Um sentido melhor, um sentido melhor? O que te faz ser e não ser? O que te faz ser e não ser? Está cansado de assistir E agora decidiu atuar Eu quero atuar Por que cada um sabe o peso do mundo que carrega/ Nas costas/nas costas/nas costas Hoje o céu se abriu E aqui embaixo uma multidão se fechou Uma prece uma piada (Por favor, chamem o doutor?) Piada ou uma prece? Mas pra justiça nem mesmo o doutor Respostas são mil em cada esquina. Perguntas? Ah, ah... Pra isso quando sobra um tempo! Pra isso já não há mais tempo? Me liberto e me perco, é Tempo? Não lembro, algum dia talvez na esquina Não lembro? Tempo? Talvez na esquina, algum dia Você vendeu a sua alma pensando Que logo fosse se libertar Você vendeu a sua alma sonhando Que logo fosse encontrar Hoje sabe, mas que ninguém Qual foi o preço pago Uma nova forma de recomeçar Pois sempre nasce o dia Uma nova história para se desenhar É em cada escolha que se inicia E assim sou, assim é, e assim sou, assim é, bom dia! O vento silenciou A vaidade cessou E a impunidade ainda vestida Com a mesma batina Do olho que se fechou Com a boca muda gritou E a prece que se derrama De uma fé que ainda respira E assim sou, assim é, e assim sou, bom dia! E assim sou, assim é E assim sou, assim é (Nãnãnãnã, nãnãnãnã) E assim sou, assim é Armas sem balas, é tristeza no olhar E assim sou, assim é Uma vida sem garra, não pode andar (Nãnãnãnã, nãnãnãnã) E assim sou, assim é Levante e ancore. A âncora no ar E assim sou, assim é Há tempos não ouço o vento cantar