Nos embebedamos de nos mesmos Embalsamados em suor Atentos a cada desespero Que nos faz ficar a sós Vai movimenta Dedo nervo sai do chão Te ergue nessa pele, e vê se fica vivo Pra esquecer a maldade que faço parte Segue em frente sem perdão Que atirem pedras contra luz Morde a lingua quem quer te ver queimar Te temem Quero ver seu grito de salvar Quando escaldante ser a pele Já não tem pra onde fugir Nem suas sombras te protegem De ecos tortos vindos de dentro dos cantos Pra não te deixar escapar Um morto fresco que te assusta Você não quer ele aqui dentro Te obrigando a escapar Trocando medo por medo De ecos tortos vindos de dentro dos cantos Pra não te deixar escapar Se você quiser é verdade Todo caminho que faço tem maldade Minto que posso te satisfazer Só pra te ver ter a dor Disso não acontecer