Na beira do mar, ele vai navegando. Viajar muito além do oceano. Esquecer a dor A dor do desengano. Na beira do ar, com as águas caindo. Se entregar num enorme sorriso. Contemplar o sol E esquecer da terra. Mas quando a chuva cai à noite, Todas as lágrimas vão Ao desencontro Ao reencontro da solidão. E o navegante se vê por um instante Sem um coração.