Foi por tolice ou desespero que cheguei aqui Montado em cima de um cavalo baio Agalopado na miragem que de longe eu vi Me orientando no clarão do raio No pensamento o teu rosto é o meu torpor Me acelerando feito um disparo Um foragido de mim mesmo, não sei mais quem sou Corro no escuro, me escondo no claro Vento no rosto e o sabor Do horizonte me levar Perto ou distante, onde estou Tu estás