Comprei um cigarro pra me proteger dos perigos da noite Mas não era bem o que eu queria Eu só queria me proteger Tomando um gole de decência pra tentar esquecer dos perigos da noite Mas eu não precisava, eu queria Eu só queria esquecer Que ainda corre e percorre, sangue nas minhas veias E não é um sangue de barata, é o barato Que me incendeia E lá fora a noite continua toda nua Com uma Lua que parece entorpecer, e quanto mais eu fujo Mas me prendo a você Me prendo à vícios ilícitos Minha paz de espírito Me prendo à Porque que tem que ser assim? Nada disso me completa, sonho ruim Que parece não ter fim E como nos velhos tempos as coisas que me atraem me fazem mal E pela vida inteira elas me fazem Sentir-me muito mais normal E lá fora a noite continua toda nua Com uma Lua que parece entorpecer, e quanto mais eu fujo Mas me prendo a você Me prendo à vícios ilícitos Minha paz de espírito Vícios